segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ausência

29/05/2007



Tão próximos e repentinamente tão distantes...

Mas nada se compara às distâncias do coração.

Um vento frio congela a paisagem,

deixando no ar a sensação de incerteza....

Um ambiente inacabado.



Eu sei que está faltando algo,

nada é eterno

e tudo está em constante transformação

e com a mutação

vem a deformação.



Um coração disforme

mão pode bater com ritmia,

tudo se vai,

nada volta,

o vazio invade.

O nada, a solidão preenche.



No galho seco da paisagem fria

a noite chega.

O pássaro dourado voa.

Já imersa na escuridão,

congelo junto à paisagem.

Já não me resta mais nada,

só me resta esperar....

esperar aquilo que não pode ser esperado,

pois nada será como antes,

acostume-se, o tempo não vai voltar

e se o amor é algo que se constrói,

o tempo corrói

e a distância destrói.

Um comentário:

  1. Gostei do lugar, muito simpático.

    O tempo corrói, mas também regenera e cicatriza. Não há melhor remédio!!!

    01 Cheiro!!!!!!

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