Quem sou eu?
Um ser estranho a mim mesmo.
Olho minha imagem no espelho
E não me reconheço...
A estranha do espelho
Repete meus gestos
E me olha nos olhos
Como se conhecesse meus medos....
Eu encaro de volta,
Não me intimido
E assim fico durante horas....
E o tempo passa.....
Enquanto isso os ponteiros giram.....
Não espera, não para....
O tempo é cruel
E quando me dou conta
Me reparo com a velha refletida no espelho....
Olho em seus olhos
E vejo as frustrações de uma vida que passou em branco
E ao fundo, Numa jukebox enferrujada,
toca a música do Chico Buarque:
“O tempo passou na janela
E só Carolina não viu...”
Nenhum comentário:
Postar um comentário