domingo, 29 de janeiro de 2012
Eu escrevi um poema triste
Mário Quintana
"EU ESCREVI UM POEMA TRISTE
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!"
"EU ESCREVI UM POEMA TRISTE
Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!"
sábado, 21 de janeiro de 2012
Ei, você
Ei, você
que não sabe o quanto sinto sua falta
e que hoje, ao menos, continuará sem saber...
Ei, você
que teme os meus medos,
que os confude com os seus,
que teme o frio,
a seca, a sede, o cediço,
o movediço,
o fluxo,
o lixo, o luxo,
o empuxo...
Ei você,
que me completa e me separa,
que me confunde e me compara,
que faz com que eu grite
e com que eu me cale,
que faz com que eu sinta saudade
e piedade.
Ei você,
que faz com que eu sinta ódio,
sem perdão,
amor e indiferença,
que faz com que eu tenha rancor,
que faz com que eu me faça
e me disfarça...
Ei você,
apesar de tudo,
não suma...
Que eu preciso sentir a presença,
mesmo que fictícia...
Eu preciso da mentira
e do seu amor onírico,
eu preciso dessa ilusão,
para existir inteira,
eu preciso de você
para ir além
e ser um pouco mais de mim...
Carol Masotti
que não sabe o quanto sinto sua falta
e que hoje, ao menos, continuará sem saber...
Ei, você
que teme os meus medos,
que os confude com os seus,
que teme o frio,
a seca, a sede, o cediço,
o movediço,
o fluxo,
o lixo, o luxo,
o empuxo...
Ei você,
que me completa e me separa,
que me confunde e me compara,
que faz com que eu grite
e com que eu me cale,
que faz com que eu sinta saudade
e piedade.
Ei você,
que faz com que eu sinta ódio,
sem perdão,
amor e indiferença,
que faz com que eu tenha rancor,
que faz com que eu me faça
e me disfarça...
Ei você,
apesar de tudo,
não suma...
Que eu preciso sentir a presença,
mesmo que fictícia...
Eu preciso da mentira
e do seu amor onírico,
eu preciso dessa ilusão,
para existir inteira,
eu preciso de você
para ir além
e ser um pouco mais de mim...
Carol Masotti
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
The dark Passenger
Na névoa escura e sombria, a sombra....
Ele aponta e se esconde por entre os cabelos
Trança, roça, entra....
Sorrateiro,
impostor
Modificações....
Perda de colorações....
Seu corpo tenta combater,
Mas já é tarde...
Como um hospedeiro
Ele começa a fazer parte de você...
Após um período de incubação
Ele nasce,
Arranca suas entranhas,
Sua pele,
Seus cabelos,
E o brilho no seu olhar....
Jeito doce,
Jeito traiçoeiro....
Amargura, depressão....
Ódio, raiva, ira, rancor,
Sangue nas mãos...
Vontade de beijar,
Vontade de morder,
Vontade de amar,
Vontade de foder....
Vontade de rezar,
Vontade de morrer....
Vontade de beber,
Vontade de cair,
Vontade de saltar
Do penhasco para encontrar...
Meu destino...
A liberdade de ser o que eu sou....
Se existir é dualidade,
Se ser completo é ser tudo,
O bem e o mal
O triste e o humano,
O belo e o profano
Eu aceito o desafio
de apenar ser... vir e ver...
De viver....
poesia minha
Ele aponta e se esconde por entre os cabelos
Trança, roça, entra....
Adentra seus pensamentos
Como um invasor cuidadoso, Sorrateiro,
impostor
Percorre seu corpo através da corrente sanguínea
Deixando marcas por onde passaModificações....
Perda de colorações....
Seu corpo tenta combater,
Mas já é tarde...
Como um hospedeiro
Ele começa a fazer parte de você...
Após um período de incubação
Ele nasce,
Arranca suas entranhas,
Sua pele,
Seus cabelos,
E o brilho no seu olhar....
E agora não se pode mais evitar....
As sombras passam a cohabitar...Jeito doce,
Jeito traiçoeiro....
Amargura, depressão....
Ódio, raiva, ira, rancor,
Sangue nas mãos...
Vontade de dançar,
Vontade de correr,Vontade de beijar,
Vontade de morder,
Vontade de amar,
Vontade de foder....
Vontade de rezar,
Vontade de morrer....
Vontade de beber,
Vontade de cair,
Vontade de saltar
Do penhasco para encontrar...
Meu destino...
A liberdade de ser o que eu sou....
Se existir é dualidade,
Se ser completo é ser tudo,
O bem e o mal
O triste e o humano,
O belo e o profano
Eu aceito o desafio
de apenar ser... vir e ver...
De viver....
poesia minha
domingo, 15 de janeiro de 2012
Despertar é preciso
Vladimir Maiakovski
"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada."
"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada."
Assinar:
Postagens (Atom)