Ego,
Ego,
Cedro,
Ego-Cedro
Egocrédrico
Ego-centro
centro-mundo
Egocêntrico
Ego-eu....
Ego-mundo
Mundo-e-eu....
e Eu...?
Único.....
Mais uma poesia da Carol Masotti, codinome Gelsomina =)
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Chaplin e Bisquit
Criação do meu amigo Felipe.... Feee amei tanto que postei =)))))))))))
Obrigadão =)))))
Aproveito para homenagear todos os palhaços.... afinal todo o dia é dia de gargalhadas =P e aproveito pra homenagear o meu primeiro mentor, Henrique Andrielli, que me iniciou no maravilhoso mundo do circo... com certeza ele está lá no céu chutando o bumbum dos anjos e fazendo suas estripulias lá... pois é, aquele gordinho maledeto levou a alegria para lá e deixou muitas saudades aqui..... amo você pra sempre!!!!!!! Você sempre será o beija-flor que vem visitar a janelinha do meu coração...
Agradeço também ao Reinaldo, Palhaço Jeca que me iniciou no mundo dos palhaços, e me ensinou a enxergar com a alma e atingir o coração das pessoas... ainda to longe, mas um dia chego lá.....
ORAÇÃO DO PALHAÇO I
Eu ando em busca de horizontes, companheiros.
E não é o dinheiro que me faz viver assim,mas é o desejo de cumprir esta missão que o patrão lá do céu deixou pra mim.
Me realizo ao ver você sorrindo,e as vezes, até pedindo que eu não pare muito breve.
Pois quando eu vejo cada um dando risada,sinto uma paz abençoada e vou dormir com a alma leve.
Meu repertório tem histórias meio loucas e eu faço caras e bocas pra vocês rirem do meu jeito. Mas o culpado de fazer tudo o que eu faço é um coração de um palhaço,que eu carrego no meu peito.
O meu sorriso, ta sempre junto comigo.Com ele eu conquisto amigos e minha arte cria asas.Ao meu anjinho protetor eu agradeço porque o meu endereço ele sabe e não esquece.
Se ele percebe que eu estou meio tristonho,pede pra Deus, e num sonho, pra me ver, ele aparece e ele me diz:“Vai em frente companheiro,alegres este povo inteiro que sorri quando te vê,porque se um dia tu parar ou desistir de fazer o povo rir,tu não terás razão de ser”.
E é por isto que eu vivo tão feliz hei de fazer mais do que fiz, não me falta inspiração pra Deus do céu agradeço emocionado esse jeito abençoado de poder ganhar o pão.
ORAÇÃO DO PALHAÇO II
Texto retirado do espetáculo:
INVENTÀRIO
Doutores da Alegria - RJ
Senhor,
Fazei de mim um instrumento musical,
Capaz de fazer barulho e de fazer silêncio,
E de quebrar o ritmo do tédio
Que o pão nosso de cada dia por vezes nos traz...
Perdoai as minhas ofensas, são ossos do oficio!
Daí-me o Conflito!
E que minha analista não os desfaça.
Ah, Alegria cheia de graça.
Bendita é entre os sentimentos!
Bendito és tu Palhaço!
Que venham a mim as criancinhas predispostas a sorrir
E que durmam aquelas que têm medo.
Que minha fé cênica cresça a cada dia,
Na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza,
Faça chuva ou faça sol!
Que venham á nós os patrocinadores desapegados á matéria;
E nos deixe cair na tentação de xingar o chefe de vez em quando!
E livrai-nos do mal do desemprego!
Ame.
domingo, 14 de novembro de 2010
Poesia
poesia nova...
De repente o tempo fechou e a chuva caiu....
o sonho da adolescente romântica,
Mas ao mesmo tempo...
A chuva fez nascer as flores,
A chuva trouxe o arco íris
E a possibilidade de recomeçar...
De repente o tempo fechou e a chuva caiu....
o sonho da adolescente romântica,
A chuva lavou o rosto da velha que dormia embaixo da ponte....
A chuva lavou a pintura do muro colorido...
A chuva levou embora a esperança,
A minha paz...
A chuva levou embora o tronco que servia como banco
Para o velho que gostava de pensar na vida....
A chuva limpou o reflexo do tempo....
E devastou vidas....
E virou o mundo de cabeça pra baixo...Mas ao mesmo tempo...
A chuva fez nascer as flores,
A chuva trouxe o arco íris
E a possibilidade de recomeçar...
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó principes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
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